Está montando um escritório, ou quer mudar a cara do seu e precisa de cadeiras? Procuraremos dar aqui algumas dicas de cadeiras de escritório boas e com preço bem acessível.

Você encontra essas cadeiras, em lojas de móveis e lojas especializadas em produtos para escritório.

As Lojas Americanas tem alguns modelos de cadeiras para escritório em promoção, e dividem o valor até em doze vezes sem juros, dependendo do preço. A melhor cadeira gamer preta tem o preço de aproximadamente R$ 1699,90 ou seis vezes de R$ 11,65. Uma cadeira de escritório do estilo executivo tem o valor de cerca de R$ 299,00 ou doze vezes de R$ 24,92. E outra cadeira giratória preta sai pelo preço de aproximadamente R$ 169,00 ou doze vezes de 14,16. Detalhe: antes ela custava R$ 349,90. Vejam só que descontão, é pra comprar mesmo.

Você vê essas e outras cadeiras no site: www.americanas.com.br, ou indo a uma das centenas de filiais que a empresa tem espalhados por todo o território nacional.

As juventudes partidárias constituem um importante espaço político dentro dos partidos e tem por objetivo integrar a militância jovem na vida partidária. Trata-se de verdadeira escola de formação de novas lideranças políticas e uma ferramenta eficaz, se bem trabalhada, para produzir a oxigenação dos quadros, das idéias e da imagem do partido.

Conectar o jovem com a Política, nos tempos pós modernos, parece ser tarefa de difícil execução, dada toda a pasmaceira que contamina a atividade política e afasta a Juventude dessa seara, muitas vezes levando todo o dinamismo do jovem para várias outras esferas, fazendo com que não haja a necessária renovação dentro dos partidos políticos.

No entanto, apesar de todo o negativismo que permeia a Política nos dias de hoje, não podemos desanimar e desamparar a Juventude que deve ser capaz de aproximar os partidos partido das bases jovens em todos os segmentos e em todo o espectro ideológico, aproveitando o empreendedorismo, o dinamismo e a capacidade de indignação da Juventude para promover as necessárias mudanças nos quadros partidários.

As Juventudes partidárias devem estar preocupadas em levar os ideais da ideologia do seu partido à sociedade, e buscar difundir seu pensamento político nos meios jovens, de modo a arrebanhar mais seguidores, fortalecendo assim seu grupo e expandindo as fronteiras da sua influência ideológica.

Além disso, é primordial agregar jovens simpatizantes, promovendo a constante formação de novas lideranças e buscando permanentemente qualificar os jovens através de cursos de formação política, visitas da Juventude aos Parlamentos municipal, estadual, nacional, estímulo para que os jovens se envolvam nos inúmeros projetos sociais que existem etc.

Ampliar a conscientização política dos jovens é objetivo fundamental da atuação das juventudes partidárias, devendo começar pelos diversos setores do movimento social e estudantil, espaço natural onde o jovem estudante terá os seus primeiros contatos com a Política, e que precisa oferecer condições para que ele amadureça suas primeiras noções de liderança e de conscientização política.

Enfim, participar, contribuir e influenciar nas decisões dos partidos, buscando exercitar o espírito de grupo e a criação de consensos nas decisões também faz parte da atividade política dos jovens que buscam amadurecimento político dentro das juventudes partidárias.

Ademais, ao criarmos novas lideranças com massa crítica suficiente para reforçar a pressão da sociedade e dos partidos políticos pela formulação de Políticas Públicas de Juventude, estaremos também trabalhando pela melhoria das condições de vida da juventude brasileira.

Nosso Presidencialismo republicano – assim como a maioria dos governos instituídos latino-americanos (salvo, atualmente, Bolívia e Venezuela), são dependentes de uma palavrinha-chave: governabilidade.

Debatemos sempre sobre PT e PSDB, mas a grande verdade é que todos dependem de coalizões para que consigam governar, adotar políticas e aprovar leis. E estas coalizões estão cada vez menos éticas e transparentes. Ou melhor: jamais foram éticas e transparentes. Temos milhões de micro e médios partidos cuja vocação é coletar votos, para poderem vendê-los (ou barganhar poder) posteriormente. É assim que nossa política torna-se funcional.

Os efeitos? Ora, quando precisamos de aliados para governar, abrimos um precedente seríssimo de corrupção, venda de votos e todas as falcatruas que vemos por aí. E não se restringe ao PT ou PSDB: é uma matemática simples na visão daqueles sem ética, ou com pressa de governar.

Todos aqui devem saber do Prona – uma enorme vendinha de cadeiras (votos) no Legislativo. O PMDB e sua atuação inconsistente (eufemismo, na maior parte das vezes) só se fez possível por este embate constante por apoio político-partidário no Senado e Câmara, no Legislativo e Executivo. Cargos são prometidos em nome de apoio, desconsiderando-se, por diversas vezes, a visão política e até mesmo a competência daquela pessoa para assumir o cargo em questão – fatos os quais deveriam ser prioritários, ou até mesmo mandatórios.

Como nós, cidadãos, podemos sanar estas falhas? Como podemos contribuir para retirar este peso tão pejorativo da palavra governabilidade, e tornar navegável nosso Governo? Haveria uma forma de realizarmos uma triagem de alianças? A nomeação de cargos políticos deveria seguir à risca uma cartilha? São perguntas centrais para nossa maturidade e participação política. Qual será a visão dos Observadores?

Estou muito feliz de poder contribuir com o Observador Político agora também como blogueiro! Vou falar de tecnologia, Software e Cultura Livres, política e o que mais vier! Sou mineiro, de Belo Horizonte, que ama o Brasil. Trabalho pra uma empresa de fora, mas morar fora não quero!

Quando fiquei sabendo do lançamento do Observador Político, vários meses atrás, foi por meio de uma postagem do grande Paulo Rená que apontava um vídeo em que Pedro Abramovay descrevia como se deu o convite do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para que participasse do conselho editorial. O espírito apartidário e plural que já se apresentava naquela fala, somado à grandeza dos nomes envolvidos me fizeram ficar ansioso pelo dia do lançamento.

Não me escaparam do pensamento, é claro, os desafios que viriam: um site como esse, tendo como principal idealizador FHC, visto como um dos principais líderes de um dos maiores partidos do Brasil contemporâneo, que gerou tanta controvérsia, admiração e rejeição poderia ser visto meramente como um espaço de oposição e espantar necessárias vozes que representassem o grande espectro de opiniões da sociedade. De outro lado, existia também a possibilidade de que não se escutasse os apelos de evitar caneladas, fazer um jogo limpo. Que o Observador acabasse se tornando mais um espaço de discussões sem conteúdo ou de simples reclamação inespecífica, sem aprofundamento.

Mas eu sempre fui um otimista que acredita na capacidade de fazer acontecer aquilo em que se acredita e como tal me cadastrei assim que fiquei sabendo que estava disponível o cadastro para colaborar, debater, convencer e ser convencido, procurar ajudar a fazer com que o debate fosse feito da linha da cintura pra cima. E fiquei cada dia mais feliz, vendo grandes debates acontecendo, com argumentos que nunca tinha visto antes, com respeito e descontração e com a participação de pessoas com as mais diversas opiniões e preferências nas grandes questões da política.

A eventual canelada e as argumentações falaciosas e “mais do mesmo” se fizeram presentes, é claro, mas acho que tivemos um bom começo e espero que com o tempo a aprendizagem, na prática do dia-a-dia possamos melhorar mais e mais a nossa capacidade de qualificar o debate político. Acredito que é possível sim que o Observador se torne um divisor de águas: que exista a discussão antes e depois do Observador Político. Depende de nós, observadores, fazer isso acontecer. Vamos que vamos!

Nos últimos anos, é inegável o desenvolvimento econômico pelo qual Bauru (SP) vem passando. Porém, este crescimento não tem sido sinônimo de amadurecimento em questões importantes como a aplicação de políticas públicas em vários setores – entre eles, o que diz respeito a animais maltratados e abandonados, uma realidade que também está “em alta”.
De janeiro a junho deste ano, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade já aplicou 124 multas a tutores de animais por maus-tratos. No ano passado inteiro foram 350 multas. Ou seja, é como se em apenas 15 dias do ano não tenha sido registrado nenhum caso.

A situação é grave e traz à tona novamente uma série de questionamentos, principalmente com relação a políticas que poderiam fazer com que esse problema não continuasse a acontecer.

A apreensão de animais em condições de maus-tratos só ocorre depois que a autuação – advertência – é seguida de uma multa. Essa penalidade só é aplicada se for constatado pelo CCZ, depois de 15 dias da primeira autuação, que o animal continua sendo maltratado.

Cavalos

Apesar da assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal ter informado que a maioria das multas aplicadas por esse motivo – cujos valores vão de R$ 50,00 a R$ 3.500,00 – referem-se a tutores de animais de pequeno porte, donos de cavalos usados como tração de carroças correspondem a boa parte deste número.

Em abril deste ano, o Jornal da Cidade mostrou a história do cavalo “Cacique”. Ele foi tirado de seu tutor e resgatado por membros da organização não-governamental (ONG) VidaDigna de Bauru após cair com fortes dores em frente a uma casa de produtos agrícolas na rua Monsenhor Claro, em março deste ano.

Ele puxava uma carroça que transportava materiais recicláveis entre Bauru e Arealva. Em suas patas, ao invés de ferraduras, pedaços de borracha aplicados com pregos enferrujados evitavam o contato do casco com o solo. Isso resultou em graves ferimentos.

“Cacique” passou por tratamento na clínica veterinária da Universidade Paulista (Unip) de Bauru e se recuperou, mas nunca mais poderá ser montado novamente. O desfecho dessa história foi acompanhado em um termo circunstanciado instaurado pelo delegado Dinair José da Silva, titular do Distrito Policial (DP) de Crimes Ambientais de Bauru. “O Cacique não voltou para o seu tutor, foi doado a outra pessoa”, revelou o delegado.

Na última segunda-feira, a equipe de reportagem do JC testemunhou outro caso de maus-tratos a um equino, que está sendo acompanhado pelo CCZ. Mas quantos outros animais como este estão debilitados neste momento em função de maus-tratos? As ONGs de defesa dos animais já não conseguem atuar da forma como gostariam diante de tantos casos e da falta de estrutura do município para lidar com isso.

Serviço

O Distrito Policial de Crimes Ambientais, que fica na avenida Comendador Daniel Pacífico, 2-117, Vila Martha, deve ser acionado em casos de maus tratos a animais. As denúncias podem ser feitas anonimamente através dos telefones (14) 3238-7377 e (14) 3238-5151, ou ainda pelo e-mail dp01bauru@policia civil.sp.gov.br.

Fonte: JCNet via ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)

A pauta comovente levou quase uma década para chegar ao jornal O Público, de Portugal. Compartilhada pela jornalista Thais Braga – que morou lá – com meu amigo Marcelo Abreu, de Brasília, acabou na minha caixa de e-mail aqui em São Paulo bem na hora do almoço, quando o perfume do lombo de bacalhau português invadia a casa. Sincronicidade? Sei lá, mas deu ânimo de retomar o blog abandonado. O bacalhau teve que esperar…

O estranho caso ocorreu logo em Portugal, referência em estudos e pesquisas sobre gerontologia, e no atendimento aos idosos, com suas residências modelo, que em nada lembram asilos.

Para entender melhor, a aposentadoria em Portugal é chamada de Reforma. Quem é reformado, vive de aposentadoria, bem melhor que a brasileira. Com o envelhecimento da população e número significativo de idosos sem família, mas com a renda da Reforma, o governo e as instituições de pesquisa e saúde adotaram políticas públicas de atendimento a essa faixa da população.  Mas para isolamento, indiferença e burocracia ainda não se encontrou remédio,  denuncia o triste fim da professora Augusta. Seus alunos devem estar comentando a reportagem.

Augusta não fugiu. Esteve nove anos morta em casa

Por Paula Torres de Carvalho (O Público, PT)

Desde 2002 que ninguém ouvia falar dela. Vizinhos e familiares julgavam-na desaparecida e participaram o caso às autoridades. Mas ninguém investigou.

Não fossem as Finanças e provavelmente ainda não se saberia que o cadáver de Augusta Duarte Martinho jazia há nove anos no chão da cozinha do apartamento onde vivia, na Rinchoa, em Rio de Mouro, concelho de Sintra. Mas havia uma dívida por liquidar e a ordem de execução de uma penhora.

Eram quase 17h de terça-feira quando uma agente da PSP da 89.ª esquadra foi chamada para auxiliar a penhora de um apartamento na Praceta das Amoreiras. A casa já tinha sido vendida em leilão. No local estava, além da polícia, um funcionário das Finanças, a nova proprietária do apartamento que o ia visitar pela primeira vez e um serralheiro com a incumbência de arrombar a porta e colocar uma nova fechadura, procedimento banal neste tipo de situações.

Mas, ao contrário do esperado, a porta não abriu totalmente. Havia uma corrente de segurança que o impedia. E chaves ferrugentas na fechadura. Surpresa. Seguida da suspeição de que algo de errado se passava.

No chão da cozinha do apartamento, encontraram o corpo em avançado estado de decomposição de Augusta Duarte Martinho que, no próximo sábado, completaria 96 anos. Os seus animais de estimação, um cão e dois pássaros, estavam também mortos na varanda.

“Ela não se relacionava”

A casa foi entregue à nova proprietária, de 58 anos, que a comprara há três meses por cerca de 30 mil euros num leilão das Finanças e de que apenas conhecia a planta e fotos tiradas do exterior. De concreto, sabe-se apenas que há muitos anos que Augusta Martinho deixou de ser vista e que a última vez que pagou o condomínio foi em Agosto de 2002, há nove anos.

O prédio onde vivia há cerca de 30 anos tem cinco andares com três apartamentos cada, todos habitados. Mas apenas uma das vizinhas do primeiro andar, Aida Martins, se relacionava com Augusta. “Ela vivia só, não se lhe conhecia família e não se relacionava facilmente”, diz, em declarações ao PÚBLICO.

Foi a caixa de correio cheia que lhe chamou a atenção, conta. Mas cartas, só havia da Segurança Social com os vales da sua pensão. “Só sabia que era reformada, ela nunca me disse qual era a sua profissão, mas disseram-me que parece que era educadora de infância.”

Como a vizinha não aparecia, Aida Martins decidiu participar o seu desaparecimento à GNR. O processo ficou com o registo 2274/2002 e NUIPC 1086/07.2 TQSNT. “Disseram-me que não podiam chegar e abrir a porta”, diz Aida Martins. Que ela saiba, “nada foi feito” para investigar o paradeiro de Augusta Martinho.

“Dei um exemplo de cidadania, fiz o que estava ao meu alcance, aqui ninguém se interessou.”

Aida Martins disse à polícia que foi duas vezes à Conservatória do Registo Civil de Sintra para tentar saber se lá existia registo da morte da vizinha, mas nada foi encontrado. Resolveu então procurar alguém da família de Augusta Martinho. E conseguiu encontrar cinco sobrinhos que não se davam com a tia e um primo, Armando Gaspar, de 84 anos. “Acompanhava-a sempre, às compras e ao médico”, diz este último. E conta que a última vez que a viu foi antes de uma viagem até à Beira Alta, onde tem uma casa. “Quando voltei, fui lá a casa, fartei-me de tocar, mas ela não abriu, nunca mais respondeu.”

“Nunca sentimos cheiro”

Resolveu então participar o caso à PSP. O auto de denúncia tem o número 2274/2002. Mas era preciso ordem do tribunal para abrir a porta do apartamento, explicaram-lhe. Por isso, resolveu dar notícia do desaparecimento ao Tribunal de Sintra, conta. “Fui lá 13 vezes, ainda a semana passada por lá passei. Nunca consegui autorização para arrombar a porta”, afirma.

Também Laurinda Cardoso, vizinha do 3.º frente, estranhando a ausência de Augusta Martinho, decidiu participar o seu desaparecimento à Polícia Judiciária. “Ainda cá vieram e telefonaram para cá umas duas vezes, perguntando se a senhora já tinha aparecido, mas mais nada”, diz. “Passou-me várias vezes pela cabeça que poderia estar lá dentro, morta, mas nunca sentimos qualquer cheiro, nunca.”

No último andar, um jovem morador que habita a casa há dois anos diz sempre ter ouvido dizer que a vizinha do andar de baixo “andava de viagem”.

Passaram nove anos. No chão da cozinha. Ninguém se interessou. Ninguém investigou.

Os restos do seu corpo foram ontem transportados para o Instituto de Medicina Legal, para que seja determinada a causa da morte.

Os jornalistas rondam o prédio cinzento dos subúrbios. Há algumas câmaras apontadas para a janela fechada do apartamento onde Augusta Martinho morreu. Ao lado, há quatro outros prédios, à frente mais dois e, no meio, um pátio com uma árvore ao fundo.Ouvem-se os risos de crianças a correr de uma escola próxima e o movimento dos comboios na estação.

Uma moradora atravessa a rua com um cão e protesta contra a presença dos repórteres: “Isto hoje uma pessoa não pode passar aqui, ó caraças.” E há outro homem que murmura: “Alguém que viveu tão só nunca deve ter imaginado uma morte tão pública.”